"Não tinha ideia da grandeza e profundidade do rito extraordinário da Santa Missa" |
Blog: Fale um pouco sobre o senhor, prezado Felipe.
Felipe: Sou, pela graça de Deus, um jovem católico, hoje decidido pela única Igreja de Cristo e totalmente confiante na proteção e auxilio de Nossa Senhora. Nasci em 1991 e desde muito cedo me senti atraído pela vida sacerdotal, apesar de minha mãe frequentar o protestantismo. O clima em minha casa era de total indiferença para com a Igreja Católica e, até mesmo, de propensão à supertição e a leviandade. Agradeço a Deus por, apesar de estar em uma família desventurada, haver me protegido de toda uma atmosfera de aceitação de princípios, inclusive, espíritas, e de uma evidente desestrutura moral. Para se ter uma ideia só pude ser batizado aos 14 anos de idade e por iniciativa pessoal, uma vez que a fé católica não tinha valor aos olhos daqueles que conviviam comigo.
Blog: Como o senhor conheceu a Tradição?
Devoção particular do entrevistado |
Felipe: Hoje sou seminarista e, durante a formação, mantive contato com um membro da SSVM a qual aprendi a respeitar por sua seriedade e dedicação. Antes eu não tinha conhecimento de toda a riqueza da Tradição. Não tinha ideia da grandeza e profundidade do rito extraordinário da Santa Missa, conhecido como de São Pio V. Desconhecia tantos pontos da doutrina hoje desprezados por padres modernistas e que incutiam em nós a heresia e o relativismo. Conhecer a Tradição através da SSVM, seus blog e boletins, abriu diante de meus olhos um universo outrora desconhecido e pelo qual quero dedicar meus esforços e minha vida.
Blog: Como o senhor analisa a situação atual da Igreja?
Felipe: Para eu responder essa questão que a meu ver poderia gerar páginas e páginas, iniciarei com uma frase belíssima de São Pio X: “Quem segue a Tradição nunca erra. Os verdadeiros católicos, são aqueles que seguem a Tradição”, disse um dia São Pio X.
Bem, como vimos, infelizmente, podemos classificar atualmente católicos verdadeiros e pseudo-católicos. A heresia modernista tão condenada por São Pio X foi exaltada e posta no altar que antes era de Nosso Senhor.
Hoje a “leprosidade” do relativismo corroeu de tal forma a Igreja de Cristo que já quase não sabemos como separar o joio do trigo. Muitos de nossos sacerdotes se venderam aos vícios, nossos seminários já perderam a identidade e tudo em nome de uma abertura que nunca ocorreu corretamente.
As virtudes católicas (tão exaltadas em um passado) já foram taxadas como “bregas”, nossos fieis já não possuem convicção no que creem e em quem creem. A cada dia surgem novas seitas protestantes, e novas heresias que brotam do próprio seio da Igreja, pois as pessoas começaram a achar que podem falar de seus “achismos” e apresentá-los como dogmas.
O que nos resta é rezar, e pedir a doce proteção de Maria Santíssima para que se cumpra as promessas de seu Filho: “As portas do inferno não prevalecerão”. E depositar nossa confiança em que surjam novos “cruzados” para defender, propagar e ensinar a verdade.
Maria Sempre!
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