domingo, 28 de junho de 2015

ASTRA CASTRA, NUMEN LÚMEN ...


"Quanto mais elevado for o teu ideal, tanto mais saberás
entusiasmar-te por uma ideia." (Dom Tihamer Toth)



Por Dom Tihamer Toth


"A finalidade da nossa vida é trabalhar para a glória de Deus e para o bem do nosso próximo. Somos, pois, obrigados a desenvolver e a cultivar em nós todos os talentos que nos podem auxiliar a atingir essa finalidade. O moço cujas palavras, ações, pensamentos, todas as manifestações da vida se orientam a esses nobres pensamentos, é um moço de ideal elevado.

E, acredita-me, é o essencial: agir sempre segundo essa concepção ideal da vida! Não basta, pois, ter pensamentos nobres: é mister, ainda, que deles brotem sentimentos semelhantes, os quais, por sua vez façam nascer resoluções e ações. 'Semeia um benefício', diz um filósofo inglês, 'e colherás um hábito; semeia o hábito, e colherás um caráter; semeia caráter, e colherás teu futuro'. 'Sê um homem ideal nas tuas ações, nos teus hábitos, no teu caráter'. A quem, pois, melhor que a um jovem de alma nobre, ficaria bem a visão irreal do mundo? Por certo, é preciso que o estudante saiba assegurar a existência material pelo seu trabalho, habilidade e aplicação. Preserve-o, porém, Deus de fazê-lo segundo a receita de um dos Rotschild, que afirma não se poder ficar rico sem roçar, ao menos com um cotovelo, a porta da prisão.


 Tihamer Toth (1889-1939)
autor do presente texto.
E, se em todos desejo ver um nobre ideal, longe estou de entender por isto os devaneios estéreis duma imaginação falseada que se extravia nas nuvens. Quem só vive a fazer castelos no ar, que imediatamente desmoronam para reaparecer mais adiante, não é um homem de ideal, mas o tipo ideal do preguiçoso. Essa concepção elevada, eu quisera vê-la acompanhada de todo o entusiasmo, de todo o ardor no trabalho e de toda a energia a que a humanidade deve o seu progresso. O melhor indício duma concepção ideal das coisas é que não admire o moço somente o progresso material, as máquinas e os motores, os barcos a vapor e os aparelhos elétricos, mas que, ao lado disso, professe uma fé sólida na realidade dos ideais invisíveis, tais como a honra, a consciência, o amor da pátria, o amor do próximo. E não só acredita nesses ideais, mas coloca-os acima de qualquer vantagem terrena. Quanto mais elevado for o teu ideal, tanto mais saberás entusiasmar-te por uma ideia. Sem dúvida, mais tarde, na idade madura reconhecerás que perfeição ideal não se acha na terra em toda a sua plenitude, e que apenas sua sombra a quando e quando nos visita. Não importa! Nada de desalentos, como os materialistas; pelo contrário, cumpre trabalhar para que a imagem esbatida dessas idéias sublimes se torne mais clara e mais nítida ao menos em ti, e no círculo restrito de tua família e das tuas relações sociais. O mal só desalenta os corardes; o homem de caráter tira dele forças para combater melhor. Sem lutas, a vida seria bem mais fácil, mas o nível da humanidade desceria certamente: ela se tornaria mole e efeminada.

A humanidade ainda é capaz de progressos gigantescos material, espiritual e moralmente; e pode-se reconhecer o jovem de ideal pelo entusiasmo ardente que o faz crer ter-lhe a Providência também confiado uma pequenina parcela dos progressos que ainda restam para realizar. A tarefa de auxiliar entre os homens, o desenvolvimento da sabedoria e da bondade aguarda-te, pois, como aos outros. O moço que tem um ideal não pergunta: “Que devo fazer para ser feliz?”, mas diz a si mesmo: “Farei o meu dever, e sei que isso me tornará feliz!”

Não te ensina pois, este livro, como evitar as dificuldades da vida, mas como vencê-las. Não sejas astucioso, mas forte; não procures as proteções, mas sê intrépido na luta a fim de alcançares o teu objetivo.

Ousado, deves empenhar a vida
Por um grande ideal acarinhado.
Empresa nenhuma hajas por perdida,
Se ainda não estás desalentado.

(Vorosmarthy)

Não imites o pessimista que vê a vida por um só lado, o da desventura e do vício; sê otimista e, ao lado de toda essa treva moral, não te esqueças de enxergar o bem e o belo. Na verdade, a juventude é a idade do otimismo; o mal é deixarem-se os jovens desanimar imediatamente pelo insucesso, que os engolfa nas ondas do pessimismo.

Mas o verdadeiro otimismo é o que faz jorrar a força ativa na alma. Sem dúvida , o estudante que anda sempre nas nuvens e sonha seu futuro sem trabalhar para ele, torna-se infalivelmente pessimista quando não o realiza. Entretanto, nada mais natural; sem esforço de sua parte, nada podia esperar do futuro. Ele se ofenderá, se eu lhe disser, é bem mais cômodo deixar-se levar ao desânimo e dizer: 'Não vale a pena trabalhar! Ninguém me convence do contrário', ao passo que do teu otimismo resultará o trabalho consciencioso e entusiasta. Não te deixarás contar entre os estudantes que são otimistas na primeira metade do ano, pessimista na segunda e horrivelmente preguiçosos o ano todo!

Cesar  (100 - 44 a.C)
O mundo não é totalmente mau, nem totalmente bom: nele, o bem e o mal acham-se misturados. Se nunca o esqueceres, podes ser, ao mesmo tempo e na justa medida, otimista e pessimista. Faze tudo o que puderes, tudo o que depender de ti, ainda que um organismo fraco, a pobreza material, limitada capacidade intelectual, defeitos de caráter herdado de teus pais, te barrarem diariamente o caminho. Não importa! Tem confiança, luta e trabalha: é assim que serás sabiamente otimista. Mas, ao mesmo tempo, vê e sente sempre que há muito mal em ti, em torno de ti e pelo mundo todo; sabe que deves estar incessantemente preparado para lutar contra esse mal e combatê-lo sem trégua: serás então sabiamente pessimista.

Júlio César, o grande vencedor, achando-se a bordo duma embarcação por ocasião de tremenda tempestade, disse a um marujo que, de remo na mão, tremia de medo: 'Quid times? Caesarem vehis!' - 'Como podes ter medo? Não sabes que levas César?' Se este pensamento foi capaz de vigorar os músculos do remador que lutava contra o furacão, quanto mais nos deveria dar sempre novas forças a certeza de que o jovem de alma pura é o templo vivo de Deus! Trazemos a Deus conosco: em todas as nossas lutas; não é César, mas o próprio Deus, que está ao nosso lado. Eis o verdadeiro otimismo que dá força invencível!

O pessimismo desanima, diminui o gosto para a vida e para o trabalho; se fores mau, certamente te tornarás pior. O otimismo faz nascer a confiança em si; dá um gosto mais pronunciado para viver, ajudar-te-á a perseverar e, pois, a vencer. Trata, logo, de ser sabiamente otimista. Recomendo-te por máxima: Astra castra, numem lúmen! 'Minha verdadeira pátria está acima das estrelas e minha luz é Deus!'"

Fonte: Tihamer Toth, O moço Educado, Parte III, capítulo 89, páginas de 211 a 215; editora Vozes, 1960.


MARIA SEMPRE!


sábado, 20 de junho de 2015

INTERESSANTE! HERÁLDICA CATÓLICA

Escudo heráldico pontifício
Basílica Lateranense - Roma

Postado por Paulo Oliveira e Prof. Pedro M. da Cruz
A heráldica é a ciência ou arte dos brasões de armas de famílias, indivíduos e grupos, de suas estruturas e significados. Parece indiscutível que o uso organizado e codificado de símbolos heráldicos apenas se verificou a partir do século XII, como resultado da evolução de símbolos e marcas de posse muito mais antigas. Seu uso já se verificava nos inícios da Idade Média como forma de identidade dos contendores em guerras e também em torneios medievais.[1] Desde o século XIII, regista-se o uso de brasões de armas por parte de mulheres, o que comprova que os mesmos eram já verdadeiros emblemas pessoais, e não uma simples transposição das armas de combate dos cavaleiros.

Cruz de Jerusalém

A cruz de Jerusalém foi o brasão de armas adotado por Godofredo de Bulhão para o Reino Latino de Jerusalém, que existiu por cerca de duzentos anos após a Primeira Cruzada. A cruz maior simboliza a Jesus Cristo, e as quatro cruzes gregas nos cantos os quatro Evangelhos, ou as quatro direções nas quais a Palavra de Cristo se espalhou a partir de Jerusalém. Outra significação seria das cinco cruzes como as cinco chagas de Cristo durante a Paixão.

Águia heráldica 

A águia, símbolo da latinidade e ave de primeira categoria na heráldica, representa a audácia, a firmeza, o vôo para alturas, a força, a grandeza. A águia heráldica apresenta grandes garras e cauda estilizada, posta de frente e com a cabeça voltada para a destra. São João foi cognominado de Águia de Patmos; Bossuet, Águia de Meaux. Símbolo do Sacro Império, a vemos no túmulo de Carlos Magno. O seu uso nos brasões vem desde o séc. XI. 

Flor-de-lis

A flor-de-lis simboliza características ligadas à famílias, pessoas e locais, além de ter sido ela o símbolo da monarquia francesa. Na heráldica, é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma, candura e felicidade. Seu desenho era colocado no manto de reis já na época pré-cruzada. No século XIV começou a ser usada também para representar a Santíssima Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Serpente ou Biscione medieval
A serpente (ou biscione) é uma figura heráldica medieval adotada como brasão de armas da família Visconti, que deu à Igreja o Papa Beato Gregório X (1210-1276). É o símbolo da prudência, como se depreende das palavras do próprio Cristo (Mt X, 16), assim como da cura (Nm XXI, 9) e da vitalidade redentora do Divino Salvador (Jo III, 14), motivo pelo qual, provavelmente, satanás tenha tentado usurpar para si este símbolo escriturístico.

Leão rampante

O leão é uma das figuras mais empregadas na heráldica, sendo encontrado nos brasões de várias famílias e nas armas de diversos países. A presença do leão na heráldica representa a força, grandeza, coragem e nobreza, virtudes estas tão conformes ao ideal medieval; também caracteriza domínio e proteção, condições que deve ter um superior sobre os subordinados. A figura acima, mostra o chamado  "Leão rampante", sempre em pé e com suas garras e dentes à mostra

Cruz pátea

Cruz Pátea (do francês croix pattée, significando cruz patada), mais do que uma cruz específica, é uma categoria de cruzes caracterizadas por terem pontas mais amplas no seu perímetro do que no centro. Acima, na sua configuração mais conhecida, está representada com as bordas das pontas côncavas. Inicialmente, foi usada pela Ordem dos Cavaleiros Templários na cor vermelha (cruz de goles). É o símbolo do guerreiro cristão.



MARIA SEMPRE!



[1] “O uso de armaduras completas e, muito particularmente, dos elmos que cobriam completamente o rosto tornou necessário um sistema de identificação claro e facilmente visível de longe. Um cavaleiro medieval dentro da sua armadura era virtualmente impossível de distinguir, no calor de uma batalha ou desde a bancada de um torneio, de qualquer outro com uma armadura semelhante; os reis e chefes militares eram difíceis de identificar e seguir; durante um combate, amigos e inimigos confundiam-se. Estes fatores levaram, desde meados do século XII, ao uso de emblemas pessoais pintados nos escudos e elmos e, por vezes, nas roupas do cavaleiro ou na cobertura da montada. Nos torneios, os elmos eram, quase sempre, encimados por uma figura em relevo (frequentemente uma peça do escudo), o timbre, que mais facilitava a identificação dos contendores.” Disponível em: http://www.heraldicaeclesiastica.com.br/introducao/.

terça-feira, 9 de junho de 2015

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA E O TEATRO

A estima de São José de Anchieta para com os nativos era mútua
Por Helmer Ézion S. Souza

Por ocasião da data dedicada ao chamado "Apóstolo do Brasil" (09/06), expomos aqui um breve relato acerca deste tão majestoso Jesuíta, que não bastasse a sua reconhecida piedade e empenho na missão catequética, ainda corroborou como um dos pioneiros do desenvolvimento da Literatura e do Teatro no Brasil.


Gramática Tupi
 Confeccionada por Anchieta
São José de Anchieta nasceu na Ilha de Tenerife, uma das Ilhas Canárias pertencente à Espanha, em 19 de março de 1534. Estudou na Universidade de Coimbra (Portugal) em meio à efervescência cultural do século XVI (período da pseudo reforma-protestante e do surgimento do iluminismo). Embarcou rumo ao Brasil em 1553 com apenas 19 anos como missionário jesuíta. Ao desembarcar, passou a dedicar parte do seu tempo a estudar tupi e latim a fim de catequizar os índios e instruir os colonos. Com efeito, possuía grande facilidade com línguas; chegou, inclusive, a confeccionar uma gramática tupi. Dessa forma Anchieta ficava como que intermediador entre os nativos, os demais missionários e a corte, sendo assim quase que um diplomata, o que lhe valia grande estima por parte de todos (algo difícil de se conseguir devido à hostilidade reinante na época entre algumas partes).


Os jesuítas fundaram muitos colégios, o que serviu de base para a evangelização do novo mundo. São José de Anchieta trabalhou lecionando nesses institutos, mesmo quando mero seminarista. De fato, sua ordenação só ocorreria em 1566.

Anchieta valia-se dos seus conhecimentos linguísticos para catequização dos nativos. Escreveu diversos poemas, sermões, cartas, e autos (foi muito influenciado por Gil Vicente e o teatro medieval). Os teatros produzidos por Anchieta tinham o objetivo principal de evangelizar, porém os mesmos eram sempre inseridos em festas e/ou acontecimentos, como, por exemplo, a chegada de oficiais da Ordem. Sendo assim, eram teatros de grande valor estético e artístico.

Devoto de Nossa Senhora,
Anchieta possuía muitos dons
O teatro era escrito e representado em várias línguas (português, espanhol, tupi e latim), além de ser às vezes inseridos elementos das culturas indígenas para que todos que assistissem entendessem a mensagem. Diz-se que o teatro Anchietano tinha estilo otimista, com constante temática do bem contra o mal (benéfica influência medieval) e presença de várias línguas e adaptações de divindades indígenas. A primeira produção teatral de Anchieta se deu por encomenda de seu superior, o Padre Manoel de Nóbrega para os festejos natalinos, foi o “Auto da Pregação Universal” (1561) que seria apresentado repetidas vezes em toda costa brasileira, sofrendo alterações em cada apresentação. Além deste auto, Anchieta escreveu diversas peças: “Auto de São Sebastião” (1584)/ “Diálogo de P. Pero Dias Mártir”(1585)“Auto de São Lourenço” (1587)/”Dia da Assunção”(1590)/”Recebimento do P. Marcos da Costa”(1596)/”Auto de Santa Ursula”(1595)/”O Auto de São Maurício”(1595)/”Na Visitação de Santa Isabel”(1597)... E vários outros.

Mesmo estando em leito de morte, São José de Anchieta ainda escrevia seus autos para atender pedidos da população. Veio a falecer em 09 de junho de 1597, deixando seu legado e sua forte influência para a formação cultural brasileira.

São José de Anchieta! Rogai por Nós!


MARIA SEMPRE!


Referências bibliográficas: 

-FERRONATO, Pe. Lourenço, EP. José de Anchieta - o Santo que amou o Brasil. 1ª edição: ACNSF.São Paulo. 2011. 32  páginas.

-ANCHIETA, José de. AYALA,Walmir;AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de.O Auto de São Lourenço. Introdução, tradução e adaptação de Walmir Ayala. 8 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.(Coleção Prestígio).

- João Paulo II. Carta de João Paulo II aos artistas. N. 167. S. Paulo: Paulinas, 32 pgs.

- QUEVEDO, Luiz González. Manoel da Nóbrega. O enamorado do Brasil. Coleção Heroes, N. 51. São Paulo: Editora Salesiana, 1988. 52 pgs.

domingo, 7 de junho de 2015

CURIOSIDADE: O PIEDOSO USO DO VÉU


O uso do véu é aconselhado na Sagrada Escritura (I Cor. 11,6)

Paulo Vinícius de Oliveira
PORQUE USAR O VÉU?

O uso do véu, também chamado de mantilha, tem sido um costume da Igreja desde sua instituição. Recomendado pelo Apóstolo Paulo, há várias razões que aconselham seu uso.

Quando uma mulher cobre sua cabeça na Igreja Católica, simboliza sua dignidade, e humildade diante de Deus. A mulher que cobre sua cabeça na presença do Senhor Jesus no Santíssimo Sacramento está lembrando para si mesma que diante de Deus se deve ser humilde. 

O véu cobre o que o Senhor, na Sagrada Escritura, chama de “a glória da mulher”, o seu cabelo. Cobrir seus cabelos é um gesto que a mulher faz espiritualmente para “mostrar” a Deus que reconhece que sua beleza é menor que a dele e que a glória Dele está muito acima da sua, simbolizando assim sua vontade de se manter velada para que só Deus seja glorificado. 

O véu simbolicamente motiva a mulher a “inclinar” a cabeça em oração, a abaixar o olhar diante da grande e misteriosa beleza e poder de Deus no Santíssimo Sacramento. Pela inclinação da cabeça e pelo abaixar dos olhos, ela está mais apta a adorar a Deus na capela interior do seu coração, sua alma. 

O véu que a mulher usa lhe confere um belo senso de dignidade. Quando ela o usa, se identifica com a maior criação de Deus, a Bem-Aventurada e Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. 

As mulheres devem perceber que a imitação de sua Mãe Santíssima pelo uso do véu e por outras virtudes é um pequeno sacrifício a ser feito a fim de crescer na compreensão espiritual da fé, na submissão e do amor.

O piedoso uso do véu pela mulher na Igreja é um surpreendente lembrete de modéstia, edificante não só para quem o usa mas também para todos os que o notam.

Na Sagrada Liturgia, cobre-se delicadamente a dignidade dos diversos elementos litúrgicos: o véu frontal que cobre o Sacrário, o véu que cobre o cálice e o cibório, a toalha branca que cobre o altar, a casula que cobre o sacerdote que oferece o Santo Sacrifício da Missa. 

Assim é o véu que cobre a mulher, chamada a ser pela Sagrada Comunhão, de forma especial, como a doce e bela Virgem Maria: Sacrário vivo do Corpo de Deus.

NA PRÁTICA

Pode-se usá-lo como sacramental após ter recebido a devida benção sacerdotal. 

Não há uma regra sobre a cor, mas costuma-se usar branco para as moças e preto para as senhoras casadas, viúvas ou definitivamente solteiras. Os véus coloridos não são proibidos, mas se deve usar de bom senso e evitar cores berrantes, que chamem a atenção e distraiam os fieis durante a Missa. O uso do véu é aconselhado, além das celebrações dos sacramentos, na visita ao Sacrário e nos diversos atos de piedade realizados na igreja.


ORAÇÃO AO VESTIR O VÉU

Divino Espírito Santo, hóspede da minha alma, convencida de que a minha verdadeira vida está escondida com Cristo em Deus Pai, visto este véu na minha cabeça na esperança não de aparecer, mas de desaparecer, não para atrair a atenção sobre a minha pessoa, mas para esconder-me na imitação de Maria Santíssima.
Que todos olhem para Vós Deus Pai, Filho e Espírito Santo, Amém.

                (por um monge sacerdote)


(Este artigo é um compilado de vários textos sobre o assunto encontrados na internet)


MARIA SEMPRE!