quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

VINHOS CHILENOS , ALEGRIA LATINA!

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Por Escritos Católicos

     Se há um produto chileno conhecido no Brasil, é o vinho. “O Chile é responsável por 32% do mercado brasileiro”, diz o enólogo Jorge Lucki, critico de vinhos, e autor do recém lançado ‘ A Experiência do Gosto’. Leia abaixo trechos da entrevista que Lucki concedeu a um jornal. (Folha -  Quinta-Feira, 2 de Dezembro de 2010 – Turismo F7)
“Folha – Por que o Chile se destaca na produção de vinhos na América Latina?
 Jorge Lucki – Quando um país se destaca na produção de vinhos, é porque tem condições naturais propícias, como uma diversidade de microclimas, o que a gente chama de ‘terroirs’, que envolve clima, solo e topografia.
O Chile tem uma diversidade de microclimas que não só faz com que tenha condições de produzir grandes vinhos, mas como diferentes qualidades de vinhos. A argentina, por exemplo, tem a malbec, mas também não sai muito daí. Não tem clima para produzir os brancos, diferentes tintos.
Folha - Quais são as condições?
Jorge Lucki -  O Chile é uma ‘lingüiça’ longo e estreito. A parte onde estão localizadas as regiões vinícolas, mais central, deve ter uns 140 Km de largura. De um lado tem o Pacífico, e do outro, a Cordilheira dos Andes. E isso propicia uma diversidade de microclimas, é uma diferença grande, depende se as vinhas estão mais próximas do Pacifico, da cordilheira, se estão eqüidistantes.
Folha - A uva carménère só restou mesmo no Chile?

 Jorge Lucki - A Rigor, só sobrou no Chile. Ainda tem um pouco em Bordeaux. Ela foi trazida para o Chile em 1860, 1870, junto com todas as outras uvas, cabernet, malbec. Na hora de catalogar, classificaram a carménère junto com a merlot. A praga que atacou todos os vinhedos europeus acorreu depois que as mudas tinham sido trazidas ao Chile.

Foi só em 1994, quando houve um congresso internacional de viticultura no Chile, que questionaram o fato de algumas uvas em um mesmo vinhedo amadurecerem mais tarde, e perceberam que a uva não era merlot, mas carménère. Estavam todas misturadas. Sobrou muito pouca carménère em Bourdeaux, na França.”
Louvemos Jesus e Maria Santíssima!

Um comentário:

Paulo Matheus disse...

Um bom vinho alegra o espirito, pena que é tão caro, mas, seguindo a indicação do próprio autor, que tenho a alegria de conhecer e ter como grande mestre espiritual, nada impede que compremos em conjunto para saborear uma boa bebida.