domingo, 25 de maio de 2014

O QUE É O PECADO ORIGINAL

Quadro de Cornelis van Haarlem
retratando o pecado original


Por Helmer Ézion S. Souza


Segue abaixo interessante texto escrito pelo Reverendo Padre Julio Maria, missionário de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento. As linhas aqui expostas foram retiradas de seu livro “A mulher e a serpente” (1930), onde apresenta de modo fácil e ardoroso, substanciosas defesas contra inúmeros ataques daqueles que perseguem a única e verdadeira Igreja de N. Sr. Jesus Cristo.

Desejamos aos nossos leitores uma excelente reflexão! Maria Sempre!


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“Quando Deus creou os nossos primeiros pais Adão e Eva, outorgou-lhes dons de três qualidades, naturais, sobrenaturais e preternaturais; este estado é chamado: o estado de inocência, ou estado de justiça original.

O Creador, para lembrar aos nossos primeiros pais a sua dependência de creatura, proibiu-lhes que comessem do fruto da árvore do bem e do mal (Gen.II. 17).

Adão e Eva desobedeceram a Deus, e esta desobediência constitui o pecado original. Tudo isso figura na Bíblia (Gen.III. 6).

O tal pecado, sendo cometido pelo primeiro homem, passa a toda a sua posteridade. «Adão viveu, diz a Bíblia, e gerou a sua semelhança e conforme a sua imagem» (Gen. V. 3). Adão pecador, gerou outro pecador.

E lógico. Por um só homem, entrou o pecado no mundo, diz S. Paulo (Rom V. 12).

Todos nós, como filhos de Adão e Eva, nascemos com a alma manchada pelo pecado original.
Adão e Eva sendo expulsos do paraíso

O testemunho de São Paulo é explícito. «Assim como o pecado entrou no mundo por um só homem e pelo pecado a morte, assim também passou a morte a todos os homens, porque todos pecaram num só. (Rom V. 12).

Segundo São Paulo, houve, pois, pecado num homem só, e este pecado, com as consequências tornou-se universal, transmitido a todas as gerações. É o que fazia dizer ao Santo Rei David: Fui gerado na iniqüidade, e minha mãe concebeu-me no pecado. (Sal.50.7)

Eis a lei geral: Todos o homens, como filhos de um pai decaído, como o era Adão, nascem decaídos, do mesmo modo como de um Rei decaído, nascem filhos decaídos.”




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Referência bibliográfica:


MARIA, Padre Julio. A mulher e a serpente. Manhumirim: O lutador, 1930. Pág. 10 -11.

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