Monte Saint Michel e sua abadia e igreja beneditina, Normandia - França. |
Reinava na Igreja de Roma o papa Anastácio III (911-913) louvado pela doçura de seu governo, sabedoria e prudência. Durante seu pontificado, num século tão atacado pelos inimigos da religião católica, ocorreu um fato de extraordinária Beleza: A conversão dos Normandos.
“O século décimo da era cristã é dos mais desgraçados que a humanidade teve de atravessar; respirava por toda parte a confusão (...) eram tais as calamidades que deu-se a este século o nome de século de ferro.”( CHANTREL, J. História dos papas. Vol. II. pg. 7).
Rollon, o mais temível chefe dos Normandos, que assolava as costas ocidentais da França, acabava de sofrer uma derrota perto de Chartrès. Carlos, o simples, com muita astúcia percebeu que era hora propícia para entabular negociações com o líder bárbaro. Para tal empreendimento, enviou Francon, arcebispo de Ruão. O eclesiástico dissera palavras tão belas e acertadas que logrou convencer o feroz normando. Carlos, o simples, daria a Rollon, além de terras, a mão de sua filha Gisela.
Rollon, o feroz normando, converte-se ao catolicismo. Instruído e batizado por Francon, em dado momento diz estas belíssimas palavras: “Antes de repartir as minhas pelos meus súditos, quero dar uma parte delas a Deus, à Virgem Maria e aos santos que desejo ter por meus protetores”.
O lobo transformara-se em cordeiro. Rollon povoou as cidades, restaurou igrejas, fez reflorescer a religião, entre muitos outros feitos gloriosos. Os normandos que até ali só haviam roubado e matado fundariam sólidos estabelecimentos na Inglaterra e ao sul da Itália, além de, no futuro, alcançar muita glória lutando nas cruzadas. De fato, a conversão dos normandos foi uma das grandes conquistas da Igreja no século X, tão caluniada pelos inimigos da verdadeira fé.
Referência: CHANTREL, J. História dos papas. II. tomo.Guimarães livraria internacional, 1878. Pg.22-23
4 comentários:
Texto muito interessante!
Bom dia!!Venho até você pedir ajuda através da divulgação no seu blog!! Domingo (01/12/2013) eu participei do Seminário Nacional de Biopolítica aqui em Curitiba que contou com as participações do Pe. Paulo Ricardo, Prof. Felipe Nery e Pe. José Eduardo, e foi pedido pra que nos mobilizemos em favor do PL 6033/2013 de autoria do Dep. Eduardo Cunha (RJ). Quero lembrar ainda que dentre os assuntos destacados no Seminário foi a chamada lei Cavalo de Tróia (12845/2013) que legalizou o aborto no Brasil, mas que pode ser revertida uma vez que o Deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) entrou com um pedido de revogação (PL 6033/2013) da dita lei para melhor apreciação do Congresso, entretanto, para que a revogação seja votada precisamos de assinaturas, por isso, peço que todos nós possamos nos mobilizar em favor dessa causa, coloco os links para assinatura e maior conhecimento de caso. Assinem e passem para todos os colegas!!VAMOS FAZER CAMPANHA NO BLOG E DIVULGAR ISSO!!!
Deus o Abençoe
http://www.citizengo.org/pt-pt/535-deputado-dr-rosinha-nao-cumplice-da-legalizacao-do-aborto-no-brasil
Juliano A.R.P
sinto muito mais o texto tem enormes erros ao começar por se tratar dos vikings e nao dos normandos,normandos eram muito católicos ate onde sei;não existiu nem um rollon rsrsrs e sim rollo,fora outros pontos a mais recomendo um pouco mais de pesquisa antes de postar qualquer conteúdo
Prezado Anônimo, obrigado pelo seu comentário, de fato é fundamental uma boa pesquisa antes de escrever e principalmente postar conteúdo. No entanto, ao pesquisar um pouco os pontos citados pelo sr, notei que:
-Na verdade os Normandos descendem dos Vikings. Ora, os Vikings eram pagãos, seus descendentes por uma questão lógica e natural também seriam, deveria haver um momento da conversão e este texto expõe justamente o momento em que os Normandos abandonam o paganismo e passam a ser cristãos como o sr. apontou.
- Por uma questão de adequação linguística, o chefe dos Normandos é aqui chamado de Rollon, por que esta é a versão Francesa de Hrólfr Rögnvaldsson. Porque o livro usado como referência para este artigo é de um autor Francês, J. Chantrell.
Maria Sempre!
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