Por João S. O. Jr.
Mais uma vez o tema da
retirada dos crucifixos em repartições públicas , desta vez, num tribunal do
Rio Grande do Sul e, na argumentação, a velha história de que “o estado é
laico”. Creio que todos estão cheios deste blablabla... Destaco a bravura,
embora solitária, do bispo Dom
Antônio Rossi Keller em favor dos crucifixos e de nossa cultura Cristã
Católica. Vejam aqui
também.
Só queria deixar algumas considerações para os desavisados favoráveis à
retirada dos crucifixos:
O Estado é laico? Ok, mas a nação
é Cristã! Pronto. E o é, antes mesmo daquele Estado nela se constituir.
Fico impressionado com a birra de
quem bate o pé e insisti na retirada dos crucifixos das repartições, como se
não estivem ali ha séculos, como se não fizessem parte de nossas culturas e
histórias, como se fossem uma tremenda ofensa aos não crentes, mas só agora o
neo-ateísmo decidiu reclamar, por quê? Não suportam mais viver em meio aos
crentes?
Que reclamem então para tirar o
monumento do Cristo Redentor, mudem os nomes de santos em nossas Cidades, mudem
os bairros e ruas também. Bom, reclamem dos dias de feriados santos: sexta
feira da Paixão, Corpus Christi, Natal, São João e por aí vai, pois “é um absurdo minha gente, num país laico, as
repartições públicas se isentarem de seus deveres e aderirem em unanime aos
costumes dos supersticiosos”.
Via Rio - Santos em dia de feriadão |
Ei, você! Neo-ateu, secularista, comunista, antirreligioso, mostre que
você tem voz e vez, que não tolera mais estar num país cristão católico, proteste
e reclame seus direitos indo trabalhar nos feriados! A propósito, assine a
petição para mudança do calendário semanal habitual, pois este tem resquícios
de religiosidade e você não precisa ser conivente. Afinal, se Deus trabalhou
seis dias e descansou no sétimo, você não é obrigado a crer em Deus e tem o
direito de renunciar ao seu domingo de folga. É uma infâmia e humilhação, estar
adentro nesta cultura cristão-católica e pouco fazer para mudar, apesar de que,
a passagem aérea para o exterior barateou.
Irônico? Sim. Ridículo? Também, esta é a insistência de “banir” Deus (ou tudo aquilo que remete a Ele) de nossa sociedade. No ocorrido no Rio Grande do Sul, os “revolucionários dos sem deus” estão representados no grupo lésbico, mas por que tanta persistência? Simples, a ideia de Deus é um grande obstáculo moral aos interesses. Já dizia Dostoiévski, “se Deus não existe e a alma é mortal, tudo é permitido” ainda que indevido.
Não é tal retirada de crucifixos de um tribunal que vai extinguir a fé dos brasileiros, mas a mediocridade de quem cala a amornece. Pior que os frios são os mornos, nos revelou são João no Apocalipse (Ap.3,14-16) e temos motivos de sobra para gritar um não à imposição secularista. Que o restante de nossas autoridades eclesiásticas despertem e aprendam a lutar pela fé que professam.
Cristo Redentor no Rio de Janeiro, patrimônio nacional. |
Que a Virgem Santíssima interceda
pelos filhos desta Terra de Santa Cruz!
Disse Terra de Santa Cruz? Sim, o
neo-ateísmo também vai ter que retirar parte ou engolir da história.
MARIA SEMPRE!
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